O grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava, Crystal e Petra, entre outras, entrou com pedido de recuperação judicial, nesta segunda-feira, na Justiça do Rio de Janeiro.
A Petrópolis afirmava que a tutela era urgente, para evitar o "iminente estrangulamento do fluxo de caixa". Ao mesmo tempo, os custos do setor subiram e, ainda segundo a defesa da Petrópolis, não foram repassados ao consumidor.
Nesse processo, a Petrópolis é representada pelos escritórios Salomão Sociedade de Advogados e Galdino & Coelho.
No ano passado, a empresa vendeu 24,1 milhões de hectolitros de bebidas, o que representa uma queda de 23% na comparação com 2020. Essa diminuição provocou um recuo de 17% na receita bruta da cervejaria no período. Outro ponto que contribuiu para a situação da empresa foi que os custos do setor subiram e, ainda segundo a defesa da Petrópolis, não foram repassados ao consumidor.
"A combinação desses fatores, exógenos e alheios ao controle das requerentes, gerou uma crise de liquidez sem precedentes para o grupo Petrópolis, que comprometeu seu fluxo de caixa, a ponto de obrigá-lo a buscar a proteção legal com o ajuizamento deste pedido de recuperação judicial", diz o documento.
Com informações do R7
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