Em resposta a crise, demissões atingem a Amazon e Twitter

As empresas de tecnologias estão demitindo cada vez mais. O motivo é a desaceleração econômica e os constantes lockdowns na China 

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Por Pedro Paulo Morales - Com informações do Yahoo Notícias e Techmundo 

Parece que a tendência é demitir pessoas. Nesta segunda feira, dia 14 de novembro a Amazon anunciou que vai demitir cerca de 10.000 funcionários.

Segundo informações do Jornal New York Times esse corte seria para ajudar a empresa a contornar os tempos de crise que os Estados Unidos estão passando devido as tensões pelo mundo com por exemplo a guerra Russia x Ucrânio e os constantes lockdowns em grandes cidades da China.

Estes milhares de postos de trabalho representariam menos de 1% da massa salarial do grupo, que tinha 1,6 milhão de funcionários no mundo no fim de 2021. Parte importante dos efetivos é de trabalhadores temporários, contratados para períodos de alta atividade, por exemplo durante as festas de fim de ano.

A Meta, matriz do Facebook, anunciou a demissão de 11.000 pessoas, o que representa 13% de seus efetivos. A empresa de pagamentos on-line Stripe e a Lyft , plataforma de veículos com motoristas fizeram cortes importantes.

O novo dono do Twitter, o milionário Elon Musk também demitiu metade de seus funcionários, incluindo membros da diretoria. Segundo as últimas informações publicadas pela imprensa o empresário continuou a demitir funcionários neste final de semana. Desta vez cerca de 4.400 funcionários foram demitidos repentinamente e perderam acesso aos sistemas de trabalho. O foco das demissões foram os funcionários que trabalham fora dos Estados Unidos e nem mesmo quem ficou soube das demissões dos colegas.

Elon Musk também demitiu integrantes da área de comunicação interna da empresa. O milionário admitiu em comunicação interna que a crise financeira que vive o Twitter, mesmo após Musk ter vendido US$ 20 bilhões (R$ 103 bilhões) em ações da Tesla para socorrer a operação da rede social ele admitiu que a crise financeira que assola o Twitter, o próprio milionário fala em perdas de mais de mais de US$ 4 milhões por dia, a crise provocada pela desaceleração econômica e a perda de anunciantes, a rede social pode ir à falência. 

A crise pelo que passa Elon Musk pode ser agravada pelo acidente ocorrido neste final de semana na China com um veículo da marca Tesla que perdeu o controle, destruiu vários carros e lojas e ainda matou duas pessoas.